Inclusão de crianças autistas nas escolas

Inclusão de crianças autistas nas escolas

Quando falamos sobre a inclusão de uma criança com autismo nas escolas de ensino regular, devemos pensar também no corpo docente e demais colaboradores da instituição, pois estes, muitas vezes, não estão preparados para receber os alunos com autismo. 

Deve-se levar em conta que o professor é visto como mediador no processo inclusivo, pois é ele quem promove o contato inicial da criança com a sala de aula, pois é o responsável por incluí-lo nas atividades com toda a turma.

O Autismo

autismo é uma condição de saúde caracterizada por déficit na comunicação social (socialização e comunicação verbal e não verbal) e comportamento (interesse restrito e movimentos repetitivos). 

Não há só um, mas muitos subtipos do transtorno. Tão abrangente que se usa o termo “espectro”, pelos vários níveis de comprometimento. Sendo um distúrbio do desenvolvimento humano que é estudado a anos pela ciência, vem aumentando o número de diagnósticos como também são descobertos cada vez mais cedo. 

Sendo um distúrbio que gera uma certa angústia em familiares, os portadores podem ter um caráter irregular quando se trata de desenvolvimento. Temos alterações de comportamento presentes desde idades precoces, tendo famílias que descobrem desde antes dos dois anos ou até mesmo depois de adultos.

Segundo Pearson (2020), deve-se promover a inclusão social de pessoas com essas limitações, inclusive todo autista carrega consigo capacidades extraordinárias que devem ser reconhecidas. O autismo reflete no desenvolvimento e há manifestações diferentes que variam entre pessoa e idade.

Entre as características de comportamento da criança autista, estão:

  • Não mantém contato visual;
  • Ausência de resposta aos métodos normais de ensino;
  • Pode resistir ao contato físico;
  • Hiperfoco;
  • Comportamentos repetitivos como bater ou balançar as mãos;
  • Desenvolvimento tardio da linguagem.

As características variam de acordo com o tipo e níveis de autismo. (Síndrome de Asperger, Transtorno Invasivo do Desenvolvimento, Transtorno Autista e Transtorno Desintegrativo da Infância)

A inclusão escolar

autista encontra uma série de dificuldades ao entrar na escola regular. Essas dificuldades passam a fazer parte da rotina dos professores e da escola como um todo. As maneiras de melhorar a adaptação para promover sua aprendizagem é adaptar a grade curricular e mudanças nas atitudes no que diz respeito às pessoas envolvidas neste processo

A escola recebe uma criança com dificuldades em se relacionar, seguir regras sociais e se adaptar ao novo ambiente. Esse comportamento é logo confundido com falta de educação e limite. E por falta de conhecimento, alguns profissionais da educação não sabem reconhecer e identificar as características de um autista, principalmente os de alto funcionamento, com grau baixo de comprometimento. 

Os profissionais da educação não são preparados para lidar com crianças autistas e a escassez de bibliografias apropriadas dificulta o acesso à informação na área. (Santos, 2008, p. 9).

  • Iniciar a inclusão na escola comum ainda na educação infantil;
  • Orientação e participação da família;
  • Estimular amizades;
  • Regras e disciplina bem estabelecidas, como as demais crianças;
  • Preparação da comunidade escolar (Capacitação para professores e funcionários);
  • Adaptação curricular;
  • Utilização de recursos visuais que chamam a atenção (atividades lúdicas no geral);

Toda criança portadora de quaisquer necessidades especiais tem direito a educação que necessita. Possuir menos do que ela precisa é colocar em risco seu direito de conviver em sociedade e ser feliz.

Existe tratamento para o autismo?

Mesmo não existindo cura, o autismo tem tratamento, podendo melhorar a qualidade de vida do indivíduo. Uma equipe multidisciplinar pode ser trabalhada, pois cada especialista trabalhará uma dificuldade específica do autista.

E é de extrema importância para o autista contar com uma rede de apoio, em especial da família, compreendendo suas limitações e dificuldades e ajudando-os a enfrentarem os seus desafios.

Fonoaudiólogo: acompanha a criança no desenvolvimento da linguagem;

Análise aplicada de comportamento: ameniza determinados comportamentos nocivos e estimula outros;

Psicólogo e Psiquiatra: embora não exista remédios específicos para o autismo, estes ajudam com possíveis problemas emocionais comuns no espectro como ansiedade, hiperatividade, ataques de raiva, impulsividade, agressividade e alterações de humor.

Além de acolhedora e inclusiva, a escola precisa se constituir em espaço de produção e socialização de conhecimentos para todos os alunos, sem distinção.

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